terça-feira, 2 de outubro de 2007

NASA lança com sucesso sonda Dawn

Depois de vários adiamentos, a agência espacial norte-americana (NASA) lançou hoje de Cabo Canaveral (Florida), com sucesso, a sonda Dawn para Vesta e Ceres, dois dos maiores asteróides na órbita do Sol, para tentar perceber os mistérios do nascimento do nosso sistema solar.

A sonda, lançada a bordo de um foguetão Delta II às 12h34 (hora de Lisboa), tem pela frente uma longa viagem uma vez que só chegará a Vesta em Outubro de 2011. Depois retomará a sua viagem em Abril de 2012 para ir a Ceres, onde chegará em Fevereiro de 2015. Nessa altura terá percorrido um total de 5,1 mil milhões de quilómetros.

O primeiro dos três objectivos da missão Dawn, prevista durar oito anos, é “captar os primeiros momentos do nascimento do sistema solar” há 4,6 mil milhões de anos, tentando compreender a formação dos dois asteróides situados entre Marte e Júpiter.

O segundo objectivo é determinar a natureza dos elementos que formam esses asteróides.

A sonda robotizada, que mede 1,64 metros de comprimento sobre 1,27 de largura, vai ainda estudar porque razão Vesta e Ceres tiveram uma formação e uma evolução totalmente diferente, o que permitirá perceber o papel da água na evolução dos asteróides.

Para efectuar a sua missão, Dawn tem três instrumentos científicos, uma câmara de alta definição e dois espectómetros.

in Público (27/09/07)

2 comentários:

12º disse...

Gostava de adicionar que esta sonda possui um sistema de motores altamente sofisticado e o mais desenvolvido que a tecnologia actual consegue fazer, este motor é designado por propulsor de iões, e utiliza um feixe de iões como força propulsora. Os motores de iões tem como principal vantagem usar uma pequena quantidade de massa (neste caso de Xenon) para poder acelerar a velocidades elevadas utilizando campos eléctricos elevados. Isto quer dizer que este engenho irá atingir uma velocidade dez vezes superior a um motor químico, e assim ser possível visitar estes desconhecidos asteróides, visto que com um motor químico seria simplesmente impossível não apenas pela sua baixa velocidade mas também pela duração de combustão do método que é extremamente baixa. Isto tudo só para dizer: Viva à Física.

Paulo 12º

Anônimo disse...

http://www.synapsedigital.com.br/conteudo/espaconaveterra/index.html