quinta-feira, 29 de abril de 2010

Produzir biocombustível com a ajuda de bactérias??

Produzir biocombustível com a ajuda de bactérias??


A manipulação da bactéria Escherichia coli, comumente encontrada no intestino humano, pode gerar dois tipos de biocombustível de alta energia a partir de açúcares simples. É o que diz um estudo publicado esta semana pela revista "Nature", que fala dos éteres gordurosos e álcoois gordurosos.

Um grupo de especialistas da universidade da Califórnia na cidade de Berkeley descreve como as bactérias podem secretar enzimas hemicelulase.

As alterações genéticas possibilitam que as bactérias produzam diretamente essas moléculas a partir de um componente da biomassa derivada das plantas.

O constante aumento dos custos energéticos e as crescentes preocupações ambientais deram importância à necessidade de buscar novas fontes de combustível renovável.

Os especialistas dizem acreditar que a conversão microbiana de carboidratos derivados da biomassa será o caminho mais efectivo e de maior rendimento para obter um futuro biocombustível.

A descoberta da equipa da universidade californiana, dirigida por Jay Keasling, representa um passo importante rumo a esse objetivo.

Segundo os pesquisadores, este descoberta facilitará eventualmente a produção de biocombustíveis e compostos químicos renováveis em grande escala e de maneira efectiva

segunda-feira, 9 de março de 2009

domingo, 1 de março de 2009

domingo, 15 de fevereiro de 2009

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Ementa 16 a 20 de Fev

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

domingo, 25 de janeiro de 2009

Autorizado primeiro ensaio clínico de terapia com células estaminais embrionárias

A empresa de biotecnologia americana Geron obteve hoje a autorização para fazer o primeiro ensaio clínico em humanos de uma terapia que usa células estaminais embrionárias, anunciou hoje a empresa.

Esta terapia destina-se a tratar lesões medulares que resultem em paralisia. Em comunicado, a empresa californiana avançou que a FDA, a agência americana responsável pela regulamentação do sector farmacêutico, deu luz verde para um ensaio de fase I de uma linha celular identificada como GRNOPC1.

Nesta etapa, a técnica é testada num pequeno grupo de pacientes de forma a avaliar a tolerância à introdução de células extraídas de embriões. A inserção das células é feita através de uma injecção dada no local onde a medula está lesionada. É fundamental que o tratamento seja administrado pouco tempo após a lesão: entre sete a 14 dias depois da pessoa ter ficado paraplégica.

Com este método, os cientistas esperam poder regenerar as células nervosas danificadas e, potencialmente, permitir que a pessoa paralisada possa voltar a ter sensibilidade e a readquirir a capacidade de se movimentar.

O pedido para a utilização deste método foi entregue na FDA em 2001 e suportado por um relatório de 21 mil páginas, onde a empresa demonstrava a eficácia do método quando aplicado em ratos e ratazanas.

As células estaminais ou células indiferenciadas, ou seja, sem uma função específica, são as únicas com capacidade para se transformarem em qualquer tipo de célula. Para além das embrionárias, há tecidos adultos que também são redutos deste tipo de células, como o sangue, a medula óssea, cordão umbilical e até a mucosa olfactiva.

A principal dificuldade para os investigadores é conseguir programar estas células de modo a que se transformem nas células dos tecidos que eles desejam obter.

Mas os problemas éticos do seu uso resumem-se às células retiradas de embriões, uma vez que, embora sendo as mais promissoras para a ciência, implicam a destruição do embrião. Por isso a ciência precisa de recorrer a embriões excedentários das técnicas de reprodução médica assistida, congelados nas clínicas da especialidade.

O anúncio da Geron chega a menos de três dias da partida de George W. Bush, que tinha proibido o financiamento público da investigação em células estaminais embrionárias desde 2001.

Um dos maiores defensores desta técnica foi o actor Christopher Reeve, celebrizado pelo papel de Super-Homem, e que ficou tetraplégico após a queda de um cavalo em 1995.

In Publico