sábado, 25 de outubro de 2008

domingo, 19 de outubro de 2008

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

“Espaço, a última fronteira” - a nova exposição interactiva no Pavilhão do Conhecimento

Eh, olha um astronauta! ‘Gandas’ máquinas! Uau, que fixe!”. Pela reacção de algumas crianças que hoje visitaram a exposição “Espaço, a última fronteira”, em Lisboa, esta é uma exposição verdadeiramente “espacial”. É assim, de boca aberta e olhos arregalados, que a turma da escola do 1º ciclo do Cadaval visitou hoje a nova mostra do Pavilhão do Conhecimento, no Parque das Nações.

Sermos astronautas por um dia e descobrir os desafios que nos reserva o espaço - a última e derradeira fronteira que o Homem deseja conquistar desde que há 50 anos iniciou a sua odisseia no espaço – é o que nos propõe o Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva.

A exposição faz as delícias de miúdos mas também dos adultos que a visitam, afinal de contas o desejo de ser astronauta sempre preencheu o imaginário de muitas crianças. “Faz-me sentir como um miúdo de novo. E tem todos estes ‘brinquedos’ que podemos experimentar”, graceja Matthieu Couque, um turista francês, com 23 anos, a visitar a exposição. Elogia também a utilidade de uma exposição como esta por “ajudar a descobrir e compreender o Universo”.

Catarina Figueira, responsável pelo Departamento de Comunicação do Pavilhão do Conhecimento, reforça que é mesmo esse o propósito deste museu interactivo dedicado à ciência e à tecnologia: interagir e explicar os mecanismos da ciência tornando-os mais acessíveis a todos.
in publico

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Cientistas dizem que seres vivos já começam a migrar para as montanhas

O aquecimento climático está a forçar espécies animais e vegetais a migrar para altitudes mais elevadas, tanto nas florestas tropicais da América Central como nas montanhas da Califórnia. No entanto, essas migrações poderão ficar comprometidas pela actividade humana que modifica os habitats naturais, como os abates de árvores nas florestas.


Segundo os autores de um destes estudos, a temperatura média nas zonas de clima tropical aumentou mais de 0,75 graus Celcius desde 1975 e os modelos climáticos prevêem uma subida de mais de três graus durante o próximo século nas florestas tropicais da América Central e do Sul. Ora esse aquecimento equivale a 600 metros em altitude, o que significa que em finais do século, para se encontrar a temperatura actual será necessário subir essa distância, refere Robert Colwell, da Universidade de Connecticut, principal autor do estudo.

Estes cientistas recolheram dados sobre quase 2.000 espécies de plantas e insectos a diferentes altitudes nas encostas cobertas de floresta tropical de um vulcão extinto na Costa Rica com uma altitude próxima dos 3.000 metros. Descobriram assim que cerca de metade dessas espécies vivia em zonas muito estreitas em termos de altitude e que o aumento das temperaturas provocado pelo aquecimento climático as forçará a adaptarem-se a um ambiente totalmente novo, pondo em risco a sua sobrevivência.

Colwell sublinha que essas migrações de plantas e animais para altitudes mais elevadas já se verificam a latitudes mais temperadas onde as temperaturas aumentaram mais.

Este fenómeno, já observado nos Alpes em espécies vegetais, foi também observado no Parque Nacional de Yosemite e nas montanhas da serra Nevada, na Califórnia, onde o aquecimento climático dos últimos anos forçou numerosos pequenos mamíferos a viver a altitudes mais elevadas. É o que revela um trabalho realizado por Craig Moritz, biólogo da Universidade da Califórnia em Berkeley.

Medições dos animais no Parque Yosemite
Medições dos animais no Parque Yosemite
Esta investigação tinha por objectivo comparar as populações de pequenos mamíferos que vivem actualmente no Yosemite com as de 1918, data do anterior recenseamento. Os investigadores constataram que durante este período de 90 anos, metade destas espécies, como os esquilos, os musaranhos e os ratos migraram para altitudes mais elevadas. "A razão que salta à vista é o aquecimento climático", considera Craig Moritz.

O fenómeno confirma a necessidade de manter zonas protegidas, por exemplo parques nacionais, para as quais as espécies possam migrar em resposta a alterações climáticas, sem sofrer as interferências da presença humana, que perturba estes movimentos, sublinham as conclusões.

in ciência hoje

Ementa 13 a 17 de Out

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

SEMANA DA ALIMENTAÇÃO

Este ano, a Semana da Alimentação, decorrerá de 17 a 21 de Novembro! No âmbito das actividades a desenvolver foi proposto aos alunos do 9º ano a realização de trabalhos sobre: Alimentação Equilibrada; Obesidade; Diabetes do tipo 2; Bulimia e Anorexia Nervosa! Dos trabalhos realizados serão seleccionados os melhores para serem apresentados à comunidade escolar durante essa semana! Se estiveres interessado em assistir às apresentações informa-te junto dos professores do departamento de Ciências Físicas e Naturais!

domingo, 5 de outubro de 2008

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Neve cai em Marte, mas evapora-se

A nave Phoenix Mars Lander detectou a queda de neve de nuvens, neve que aparentemente se vaporiza antes de chegar ao solo. O resultado desta observação foi divulgado pela Nasa, com a particularidade de testes feitos no solo revelarem que houve interacção entre minerais e água, um processo que ocorre na terra e que é novidade no solo seco de Marte. Um instrumento laser está a recolher informação sobre como a atmosfera e o solo interagem.

"Nunca tal tinha sido visto em Marte", afirmou Jim Whiteway, da Universidade de York em Toronto, da estação meteorológica canadiana com base na Phoenix Mars Lander.